Principais Atrações
.: Selva Amazônica :.
Arquipélago de Anavilhanas: é segundo maior arquipélago fluvial do mundo, formado por 400 ilhas ou mais (varia de acordo com o nível de água do rio), centenas de lagos, rios, igapós e igarapés. Situado no rio Negro, a cerca de 160 Km de Manaus, o conjunto de ilhas é protegido pela legislação federal que criou o Parque Nacional de Anavilhanas em outubro de 2008, com área de 350 mil hectares. Nos arredores já há diversos hotéis e pousadas situados em plena selva, que oferecem atividades como passeios de barco, banho de rio com bóias, caminhadas na selva, mini-curso de sobrevivência na selva, observação de botos cor-de-rosa, focagem de jacarés e muito mais.
Arquipélago de Mariuá: o maior arquipélago fluvial do mundo conta com cerca de 30 comunidades e 1.266 ilhas espalhadas por 140 mil km² no Rio Negro. Em épocas de seca, as praias ficam completamente expostas, permitindo boas caminhadas pelas areias brancas e deliciosos banhos no famoso rio de águas escuras. Fica a 170 km do Parque Nacional do Jaú e a cerca de 490 Km de Manaus. É habitado principalmente por botos cor-de-rosa e cerca de 700 espécies de peixes comestíveis e ornamentais.
Encontro das Águas: as águas escuras do rio Negro se encontram com as águas barrentas do rio Solimões, correndo lado a lado, sem se misturarem, por uma extensão de cerca de 6 km, até desembocar no oceano Atlântico. Trata-se de um fenômeno muito apreciado por turistas, que acontece pela diferença de densidade, temperatura e velocidade da água de ambos os rios.
Focagem noturna de jacarés: passeio feito em barcos regionais, com acompanhamento de guias. O objetivo é a observação de jacarés e outros animais de hábitos noturnos. O guia dirige a lanterna para as margens do rio e fixa a luz num jacaré que fica imediatamente paralizado. Ele então captura o jacaré com as mãos, segurando-o pelo corpo para ser observado de perto. Em seguida, o animal é devolvido ao rio.
Parque Nacional do Jaú: criado em 1980, é o maior Parque Nacional do Brasil e o maior do mundo em floresta tropical úmida contínua e intacta. Abrange áreas dos municípios de Novo Airão e Barcelos, a 220 km de Manaus em linha reta. Sua denominação deriva de um dos maiores peixes brasileiros, o Jaú, e seus rios, lagos e igarapés são muito importantes para a manutenção da flora e da fauna locais. O parque preserva a maior bacia de águas pretas do mundo, a do Rio Negro, ricas em elementos orgânicos e ferro. Percorrer os cursos d’água em uma voadeira é a melhor forma de conhecer e apreciar as belezas da região, que inclui praias, cachoeiras e comunidades ribeirinhas.
Passeio de barco: é uma das melhores maneiras de explorar a região e praticar pesca esportiva. O passeio é feito em canoas, motorizadas ou não, e permite a observação da fauna local e do cotidiano ribeirinho. Os passeios podem ser de um ou mais dias e favorecem a apreciação de todo o esplendor do Rio Negro, dos afluentes do Rio Solimões, bem como do Encontro das Águas , Arquipélago de Anavilhanas, Novo Airão, Parque Nacional do Jaú e Barcelos.
Pernoite na selva: para os visitantes que querem interagir totalmente com a natureza, alguns hotéis oferecem a oportunidade de pernoitar no meio da selva, dormindo em redes, em casa estilo indígena. Há também opções de pernoite em barcos regionais equipados com canoas, permitindo mais segurança e aproveitamento nos passeios diurnos e noturnos pelos igapós e igarapés. Acompanhamento de guias locais especializados.
Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá: situada na região do médio Solimões, é a maior reserva florestal do Brasil com uma área total de 1.124.000 hectares que serve de modelo de área protegida para o uso sustentado. Criada em 1996, permite a permanência e a participação da população local na exploração racional e sustentada dos recursos naturais, trazendo melhorias para sua qualidade de vida. A reserva possui algumas das mais importantes espécies de madeiras tropicais, mais de 300 espécies de peixes catalogadas, cerca de 400 espécies de aves e, pelo menos, 45 espécies de mamíferos, dentre ele o macaco uacari-branco, ameaçado de extinção.
.: Presidente Figueiredo :.
Distante 107 km de Manaus, o município de Presidente Figueiredo é famoso por suas cachoeiras, localizadas entre as reservas ecológicas de Iracema e Santuário, assentadas em rochas de arenito. A região conta ainda com cinco sítios arqueológicos e nove cavernas abertas à visitação.
Cachoeiras: a da Iracema e das Araras formam piscinas naturais, corredeiras e grutas, além das trilhas que margeiam o rio Urubuí. A Cachoeira da Neblina é a mais alta da região, com 35 metros de altura. É necessário realizar um trekking de aproximadamente 3 horas para chegar até a cachoeira. Já as piscinas naturais da Cachoeira do Santuário são formadas por várias quedas d'águas e corredeiras. Possui 20 metros de altura e é ideal para a prática de cascading.
Caverna do Maruaga: localizada a 106 Km de Manaus e de fácil acesso, chega-se à caverna após trilha leve. Possui quedas d'água e rio subterrâneo e foi escavada pela água há 18 milhões de anos. Do início da trilha até a Caverna, o visitante percorre 1.200 metros por meio da Floresta Amazônica onde existem cipós e arvores centenárias. Para visitá-la, é necessário ir ao Centro de Atendimento ao Turista ( CAT ) de Presidente Figueiredo para contratar um guia. As saídas para visitação possuem número limitado de pessoas.
Rios Urubuí, Pitinga e Uatumã: afluentes do Amazonas, também na região de Presidente Figueiredo, formam corredeiras que possibilitam a prática de canoagem e rafting. Por enquanto, as atividades não são realizadas comercialmente. O Rio Uatumã é navegável em 295 km, até a Usina Hidrelétrica de Balbina.
.: Manaus:.
Bosque da Ciência (Inpa): área preservada pelo INPA-Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, que estuda o meio ambiente e particularidades da fauna, flora, minerais e fosséis da região. Além da casa Ciência e do Lado Amazônico, os animais que fazem parte dos projetos de preservação, como o peixe-boi e a ariranha, são atrações interessantes.
Igreja da Matriz: primeira igreja erguida logo após a fundação de Manaus, obra dos missionários carmelitas, que em 1695 construíram a Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Foi completamente destruída por um incêndio em 1850. O prédio atual foi inaugurado em 1878 em estilo grego, com grande parte do material importado da Europa, principalmente Portugal.
Palácio Rio Negro: este prédio foi construído no final do século XIX pelo engenheiro Henri Joseph Moers, para ser a residência particular do comerciante de borracha, o alemão Waldemar Scholtz. Em 1911, o prédio foi hipotecado ao Coronel Luiz da Silva Gomes, que o arrendou para o Governo Estadual. Em 1918, o Estado comprou o prédio para ser residência oficial do governador, passando a denominar-se Palácio Rio Negro. Atualmente o prédio abriga o Centro Cultural Palácio Rio Negro sendo palco de exposições, shows musicais e teatro.
Porto Flutuante: inaugurado em 1902, é uma curiosa obra flutuante, de engenharia inglesa, que oscila conforme as enchentes e vazantes do Rio Negro, com desníveis de mais de 10 metros. Recebe navios de cruzeiro e está sendo transformado num complexo de compras e serviços de interesse turístico.
Teatro Amazonas: principal patrimônio cultural do estado, foi inaugurado em 1896 no auge da época da borracha. Apesar da predominância de elementos neoclássicos, adotou-se neste edifício vários outros estilos que o caracterizam como uma obra eclética, com materiais trazidos da Europa e artistas internacionais como Domenico de Angelis, Giovani Capranesi e Crispim do Amaral. Tombado como patrimônio histórico em 1965, tem capacidade para 701 pessoas distribuídas entre a platéia e seus três andares. Após restauração realizada pelo Governo do Estado em 1990, retomou seu apogeu com a apresentação de óperas famosas e músicos nacionais e internacionais.
Museu de ciências Naturais: é administrado pela Associação Naturalista do Amazonas. No acervo do Museu, há muitos animais da floresta amazônica empalhados e várias espécies de peixes. Destaque para o grande aquário, no qual é possível encontrar piraíbas, tucunarés e tambaquis. O que também atrai a atenção dos visitantes são os peixes pirarucus de dois metros e 150 quilos. Além de peixes, no acervo do Museu há vários tipos de insetos, até mesmo raras borboletas e grandes aranhas. O maior deles é o Besouro Hércules, que mede 16 centímetros.
Relógio Municipal: foi encomendado a uma relojoaria suíça, sendo montado e revisado por Pelosi e Roberti, antigos ourives de Manaus. A construção do seu pedestal foi concluída no final de 1927. Junto com o obelisco erguido em comemoração ao centenário da elevação de Manaus à categoria de cidade, o Relógio Municipal compõe a paisagem arquitetônica do largo da Matriz.
Zoológico do CIG’S: mantido pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIG’S), onde podem ser encontradas as principais espécies de animais típicos da região como onças, macacos, tartarugas, cobras, araras, etc. Esses animais são capturados em missões realizadas na selva, por oficiais do Exército Brasileiro.
Zona Franca de Manaus: é uma área de livre comércio de exportação e importação e de incentivos fiscais, estabelecida com a finalidade de implantar, no interior da Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuário, dotado de condições econômicas e administrativas, que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância em que se encontram os centros consumidores de seus produtos.Beneficiando primeiramente somente a cidade de Manaus, a Zona Franca hoje tem sua ação estendida a toda Amazônia Ocidental.
Também sugerimos outras atrações: Palácio da Justiça e Palácio do Mindú; Igreja São Sebastião; Monumento à Abertura dos Portos; Biblioteca Pública, Quartel da Polícia Militar; Central de Artesanato Branco e Silva e Praia da Ponta Negra.
Dicas
Imperdível: se você estiver em Manaus e com disponibilidade, faça o sobrevôo pela região onde acontece o encontro dos rios Negro e Solimões. Alguns hotéis de selva realizam o traslado também aéreo. O passeio é sensacional! Para os hóspedes que querem um contato mais direto com a natureza, alguns hotéis oferecem a oportunidade de passar uma noite no meio da selva, dormindo em redes. Se você é amante do " Birdwatching ", existem hotéis que são especializados na atividade.
Animais: leve binóculo para observar os bichos, sem assustá-los.
Vacina: recomenda-se tomar a vacina contra a febre amarela pelo menos dez dias antes da viagem, bem como a atualização das vacinas anti-tetânica e anti-hepatite B.
Cuidados: durante os passeios, tenha sempre à mão uma blusa de manga comprida, pois no final do dia a temperatura pode cair. Além disso, leve também repelente para se proteger contra os mosquitos. Em relação à malária, recomenda-se a aplicação de repelente nas partes expostas do corpo e a utilização de roupas que cubram braços e pernas sempre que possível.
Malária é uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical. Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febre quartã, o vetor da doença é o anofelino (Anopheles), um mosquito parecido com o pernilongo que pica as pessoas, principalmente ao entardecer e à noite. A Amazônia Legal é a região do Brasil onde ocorrem 98% dos casos de malária (são estados que compõem a Amazônia Legal: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, norte do Mato Grosso e a fronteira do Maranhão com o Pará).
No Brasil, há carência de repelentes com concentração ideal da substância ativa, o dietiletiltoluamida (DEET), que deve estar entre 25% e 30%. Desta forma, procure orientação sobre a maneira de aplicá-lo corretamente antes de viajar. Como a grande maioria dos repelentes disponíveis no mercado brasileiro não indica no rótulo a concentração de DEET, é necessário renovar sua aplicação pelo menos a cada quatro horas. Entretanto, em locais muito úmidos, por causa da transpiração mais intensa, a aplicação deve ser repetida a cada duas horas, mesmo que a concentração da substância ativa seja adequada. Além disso, cada vez que entrar na água ou molhar o corpo, esse produto precisa ser passado novamente na pele. Se utilizar filtro solar, deve-se aplicar primeiro o filtro e, por cima, o repelente.
Para mais informações e esclarecimento de dúvidas, dirija-se ao posto de saúde mais próximo ou consulte o Ambulatório de Medicina do Viajante: 55 (11) 5084-5005, na Avenida Borges Lagoa,770. É importante ligar para agendar uma visita.
Melhor Época
A Amazônia possui clima bastante quente e úmido, com temperatura média de 25º C e chuvas constantes. A região pode ser visitada durante todo o ano e apresenta duas estações distintas. O período de seca, de setembro a dezembro, é ideal para caminhar e aproveitar as praias de areia branca formadas nas margens dos rios. De janeiro a junho, período de cheia, os rios atingem seu nível mais alto, o acesso de barco a várias regiões é mais fácil, possibilitando a navegação no nível das copas de muitas árvores que ficam submersas.