Principais Atrações
Casablanca: a maior cidade marroquina tem 5 milhões de habitantes e fica de frente para o Oceano Atlântico. Sua paisagem urbana é repleta de construções mouras antigas e recentes e existe uma mistura de arquitetura moura com a art deco francesa, que fica na parte nova da cidade, esta que foi totalmente planejada e desenhada por um francês. O famoso Mercado Central localiza-se no Boulevard Mohammed 5, onde se vendem frutos-do-mar, frutas, verduras e artesanatos. Mais ao norte, fica a parte antiga da cidade, ladeada em parte por uma muralha, que guarda um labirinto de ruas e alamedas com mercados e lindas casas brancas. A principal sinagoga da cidade, Benarroch, fica no bairro judeu Lusitania. Um dos mais impressionantes monumentos da cidade é a mesquita de Hassan II, projetada por um francês, que lança um minarete a 210 metros de altura e pode ser vista por vários quilômetros, além de se situar num promontório de onde se vê o Oceano Atlaântico. A vida noturna da cidade é bem popular, principalmente o Boulevard de la Corniche, ao longo da orla atlântica. Na cidade, podem ser encontrados autênticos tapetes persas, o café arábico e a shisha, um tipo de tabaco com sabor, que pode ser encontrado nos cafés.
Rabat: a capital do Marrocos fica no litoral. No século XII, o conquistador Yacoub el-Mansour escolheu Rabat para ser o símbolo do esplendor. Os merinides, nos séculos XIII e XIV escolheram Rabat para ser o local da Necrópole Chellah e assim a construíram das ruínas da antiga cidade romana de Sala. Rabat está cheia de história em todas as esquinas – das bancas de bacouches e pufes que impregnam o ar com cheiro de couro aos leilões de lindos tapetes. Os cafés marroquinos são muito apreciáveis, acompanhado por deliciosos pães orientais ou chá de hortelã. O que há de mais belo na cidade é a Torre de Hassan, que começou a ser construída no ano de 1191, junto com a fundação da cidade, mas após a morte de Ya´qub al-Mansur, foi abandonada. Também são magníficos o Mausoléu de Mohamed V e o Palácio Real, residência do rei e sede do governo desde 1912.
Meknes: patrimônio da humanidade desde 1996, pela rara combinação de arquiteturas muçulmana e européia, Meknes foi construída por Moulay Ismail (1672 a 1727) e foi a antiga capital do Marrocos. Está localizada a 130 Km de Rabat e 60 Km de Fez. Os palácios, mesquitas, fontes, terraços, jardins e lojas foram construídos num período de 50 anos para preencher o gigantesco espaço dentro das muralhas, que não foram terminadas. A cidade possui monumentais portões. Bab al-Mansour é o principal deles e um dos mais bonitos do Marrocos. Suas ruínas se estendem por quilômetros ao longo da muralha, onde fica também o Mausoléu de Moulay Ismail. O Palácio Jamai abriga atualmente o Museu de Artes do Marrocos, com rica coleção de porcelanas, tapetes, entalhes em madeira e jóias. Visite em Meknes:
Moulay Idriss: importante local religioso, tem sido por muitos séculos um importante centro de peregrinação. A tumba do fundador da cidade, Moulay Idriss el Akhbar, descendente de Maomé, infelizmente, como a maior parte das mesquitas do país, não pode ser visitada por não muçulmanos. O melhor local para se ver ao longe a tumba sagrada é do restaurante Trois Boules d´Or. As ruas são tortuosas e ao mesmo tempo fascinantes, por isso é fácil se perder ao caminhar por elas.
Volubilis: uma das mais importantes cidades da Mauritânia, foi fundada no século III a.C. Tornou-se um importante entreposto romano, por isso foram erguidas muitas edificações para a ocupação efetiva da região. Muitos vestígios desta época ainda podem ser encontrados no sítio arqueológico.
Fez: capital religiosa e intelectual do Marrocos, Fez é um oceano de telhados baixos pontuados por minaretes, em uma sucessão de terraços às margens do Wadi Fez. A cidade é vibrante, com inúmeras passagens, escadarias, pequenos pátios que levam em direção a ruas agitadas, repletas de estandes de vendedores de jóias, bandejas, potes pintados, multicoloridos djellabas, bolos de mel, kebabs de ovelha, amêndoas grelhadas e chá de hortelã. Fez el Jedid e Fez el Bali são as duas medinas da cidade atual, muradas como o foram originalmente na Idade Média. Fez el Bali, que foi formada no séc. VIII por 8000 famílias árabes à margem direita do Wadi Fez, após serem expulsos da Andaluzia pelo exército cristão, permanece intacta, com 13.380 construções catalogadas pela UNESCO e constitui a maior área povoada do mundo (são 156.000 habitantes) livre de automóveis. Cem anos mais tarde, 2000 famílias Keroun se estabelecerem na margem oposta do Rio. Os árabes andaluzes trouxeram sua arte e experiência – hoje demonstrada nas suas esplêndidas decorações e nos mosaicos das mesquitas. Os merinides que tomaram o poder no séc. XIII acharam Fez el Bali muito pequena para abrigar seus palácios e então construíram fora dos muros da cidade mesquitas, jardins, escolas Koranic e Souks – ficou conhecida como Nova Fez ou Fez el Jedid.
Marrakesh: tudo é impressionante nesta cidade: a beleza fria e impessoal das tumbas saadian; as majestosas ruínas do palácio Badii, construído por Ahmed el Mansour, que utilizou os mais valiosos materiais, como ouro, ônix e mármore italiano – todos comercializados pelo preço do peso do açúcar - a visita aos seus jardins é feita em uma carruagem; os jardins da Villa Majorelle, de proporções perfeitas, espelhadas nas águas de uma piscina ornamental; o Palmeraie, com 13.000 hectares de palmeiras, laranjeiras, oliveiras e macieiras; as enormes muralhas cor de ocre de Koutoubia, erguidas há mais de 800 anos, que ainda hoje protegem a cidade; a famosa Praça Djema el Fna, com músicos, dançarinos, escribas, contadores de histórias, vendedores de suco de laranja, nozes grelhadas em um multicolorido espetáculo e o odor das comidas quentes: carne assada, cuscuz, harira e outras comidas típicas; e o Palácio Dar Si Said, qua hoje abriga o Museu de Arte Marroquina.
Tineghir: cidade marroquina famosa pelas Gargantas de Todra, com seus impressionantes desfiladeiros capazes de cortar a respiração, e pelas belas construções do século XIV que permanecem inabitadas. As gargantas são 2 falésias a pique, com 300 metros de altura, separadas por um estreito corredor de aproximadamente 20 metros, por onde passa uma estrada. Local de passagem obrigatória para quem procura paisagens únicas.
Ouarzazate: as palmeiras e os loureiros dão à cidade um colorido muito particular, tornando-a um dos destinos turísticos mais procurados do Marrocos. A visita da cidade inclui os Kasbahs de Tifoultout e Taourirt, que eram áreas muradas das antigas medinas construídas como residência do líder da cidade e também como guarnição ante ofensivas inimigas. Próximo de Ouarzazate está Ait Benhaddou, uma pequena cidade com uma das mais preservadas e mais procuradas kasbahs de Marrocos, tombada pelo UNESCO como patrimônio da humanidade.
Melhor Época
A melhor época para visitar os países da África do Norte é no inverno e na primavera (de meados de outubro até maio), apesar do período coincidir com a alta temporada. Quanto mais ao sul nesses países, maior a amplitude térmica diária: durante o dia, é muito quente, e à noite, frio.
A maior parte do ano é quente no Marrocos. Durante o verão, o calor é intenso especialmente em Marrakech, Fes e na região sudoeste, que faz parte do deserto do Saara. Casablanca, Rabat e Essaouira são um pouco mais frescas por receberem influência da maritimidade. No inverno, as temperaturas podem cair para até 10º C. No sul, esta estação é seca, porém mais fria, principalmente à noite. Já no norte, é quente, porém úmida.