Paulo Henrique e Ana
Achamos incrível!
Viagem exótica e interessantíssima!
Antes da viagem lemos muita coisa assustadora sobre a Índia em sites e blogs, chegamos receosos e não quisemos sair do hotel sozinhos, mas pareceu que não é tanto assim também. Depende de onde se vai, e a companhia do guia é importante.
Já sabendo da fama da comida apimentada, pedimos sem pimenta mas não teve jeito, a sem pimenta é muito apimentada! A dica do garçon foi misturar à comida arroz branco, que é sem tempero e sem gosto, e uma coalhada, que refresca a boca. Ajudou um pouco.
O trânsito na Índia é impressionante! Não dá prá explicar. Buzinam constantemente! É verdade que em plena capital vemos macacos, vacas, búfalos, camelos e elefantes pela cidade. Todas as mulheres tem roupas lindas. Os comerciantes são muito insistentes, tem que ignorar. Os templos e palácios são impressionantes. Em todo lugar tem que tirar os sapatos para entrar. Vale a pena conhecer as religiões e história locais.
De Delhi para Agra, 200 km, levamos seis horas contando com 1h de parada para comer. Sinceramente, se pudesse voltar atrás teria ido de avião. A viagem é cansativa e estressante, não acho que valha a pena ir de carro. Só tem um local no meio do caminho em que é possível parar. Os banheiros são péssimos e muitos são só com aquele buraco no chão, sempre tem que pagar prá ir no banheiro. Todos vivem pedindo gorjeta, sempre tem que ter dinheiro local para dar uns trocados.
O Taj Mahal é impressionante, maravilhoso, encantador! Vale aceitar a sugestão do guia de combinar fotos com um fotógrafo, fazem um pequeno book com boa qualidade.
O Nepal é um país muito agradável e simpático com um povo muito alegre e gentil, é outra etnia, diferente dos indianos, mais orientais. Os templos e palácios são incríveis, os conjuntos arquitetônicos de várias construções próximas são maravilhosos. As cidades medievais são muito bacanas. As stupas trazem uma energia mágica. Compras no bairro Tamel são uma boa, 4 ruas de lojinhas. Tem que atualizar o Guia Rápido Nepal, Kathmandu tem mais de 1 milhão de habitantes e segundo o guia local, a grande Kath tem 3 milhões.
A principal atração de Nagarkot é a vista das cordilheiras. Para quem der sorte. Nós não vimos. Tem uma névoa constante. Disseram que ao nascer do sol daria para ver, acordamos e nada. Foi meio frustrante. Ainda bem que em Kath fizemos o sobrevoo das cordilheiras, vale a pena, é emocionante ver o Everest. Mas valeu conhecer a zona rural do Nepal e o hotel de Nagarkot era bem agradável. Só que energia elétrica só tem das 6 às 9h e das18 às 21h. Aliás, em Kath acabava a energia várias vezes ao dia mas o hotel tinha gerador.
A comida nepali parece com a indiana mas não apimentada. Cerveja na Índia é a King Fisher, boa. Tem um vinho indiano, Sula, de padrão semelhante aos nossos. O vinho australiano lá é mais acessível que aqui, é mais perto. Cerveja nepali tem a Everest e a Gorka que são boas, a Gorka um pouco mais amarga. Hayla, em Nagarkot lembramos de você: tomamos uma bebida destilada de arroz que é típica do Nepal chamada AAILA. Forte e boa. Comi carne de búfalo mas é meio dura. A maioria das opções dos cardápios nos 2 países é vegetariana.
Gostamos muito!
Obrigado
Paulo e Ana




