Principais Atrações
Atins: vilarejo próximo à foz do Rio Preguiças e porta de entrada para os Grandes Lençóis. A partir de Atins, pode-se caminhar até o Parque. É também pelo povoado que se chega às praias da região. São 70 km de praias intocadas.
Caburé: vilarejo de pescadores com casinhas simples recobertas por palha de buriti. Caburé é místico, com luz movida a gerador. Um delicioso refúgio onde o visitante pode tomar banho de mar e tirar o sal do corpo em água doce. A praia do Caburé possui águas turvas e calmas, que recebem a influência de rios da região. Está localizado às margens do Rio Preguiças e de costas para o oceano. Boa opção de pernoite.
Canto da Luzia : casa de pescadora nativa, em Atins. Serve deliciosos pratos regionais há cerca de 15 anos, como o famoso camarão grelhado, cujo segredo da receita ela não revela. O acesso é feito após uma caminhada de aproximadamente 1 hora pelas dunas. No local, há redes para descanso após o almoço.
Casa de Farinha e Olaria: edificada em propriedade familiar, à beira do Rio Preguiças, proporciona ao viajante a oportunidade de conhecer e participar da confecção da farinha de mandioca e também conhecer a manufatura do tijolo de barro.
Comunidades Ribeirinhas: Alazão, Vassouras e Espadarte são as principais colônias de pescadores ao longo das margens do Rio Preguiças.
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses: criado em 1981, localiza-se no litoral sul do Maranhão, e pertence aos municípios de Barreirinhas e Primeira Cruz. Seus 155 mil hectares abrigam dunas que avançam para o interior, lagoas coloridas, manguezais, restingas e um povo nômade, cuja vida é regida pelo regime das chuvas e das areias.
Lagoa Azul: de águas transparentes e azuladas, com até 03 metros de profundidade. A lagoa está localizada nos limites do Parque, a cerca de 30 minutos de Barreirinhas e é formadas pelas águas da chuva que pontilham a vastidão do parque, de junho até outubro.
Lagoa Bonita: Lagoa que forma uma belíssima piscina natural. Fica na fronteira do Parque, e é um dos locais mais visitados pelos turistas. Para visitá-la é necessário atravessar o Rio Preguiças de balsa e, depois, seguir de jipe por uma trilha de areia durante duas horas. Por fim, deve-se escalar uma duna de 40 metros de altura.
Lagoa da Gaivota: é a maior lagoa e totalmente perene, um verdadeiro espetáculo da natureza. Para chegar até ela é preciso atravessar a metade do Parque na extensão leste-oeste. A cidade base para a visitação é Santo Amaro, que possui infra-estrutura simples.
Lagoa do Peixe: lagoa repleta de peixes. Possui tonalidade verde escura, devido à vegetação aquática.
Lagoa do Prata: uma das mais bonitas da região. Localizada ao sul do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
Pequenos Lençóis: a região está localizada entre às margens do Rio Preguiças e o Oceano Atlântico. Possui características similares às encontradas dentro do Parque.
Mandacarú: vila de pescadores onde a maior atração é um farol de 54 metros de altura que, além de orientar a navegação pelo Rio Preguiças, oferece ao turista vista panorâmica de toda a região dos lençóis, com visão de rios, lagos e matas.
Ponta da Brasília: local onde o Rio Preguiças encontra o Oceano Atlântico. Fica a 5 km de Caburé e é ótima sugestão de caminhada.
Rio Cardosa: rio de águas cristalinas, cercado de palmeiras de buriti e vegetação rasteira. Com características geográficas diferentes dos demais rios da região, é local ideal para a prática da flutuação. Localiza-se a uma hora de Barreirinhas.
Rio Preguiças: é um rio sinuoso de águas puras, que circunda o deserto até encontrar o mar. Em suas margens, encontram-se grandes dunas e mata ciliar. Durante o passeio, feito em lancha voadeira, é possível conhecer as comunidades à margem do rio, ilhadas pelo complexo de dunas e vegetação.
Vôo panorâmico sobre os Lençóis Maranhenses: a visão proporcionada por este passeio é inesquecível. Do alto, vê-se a imensidão de dunas brancas entrecortadas pelas lagoas coloridas. Além disso, é possível observar o desenho que o vento faz na areia. O vôo acompanha o leito do Rio Preguiças.
Passeio de barco ao Delta do Parnaíba: o maior delta das Américas em mar aberto. O Rio Parnaíba nasce na Chapada das Mangabeiras, e após percorrer quase 1.500 km no continente, se dissolve em cinco canais, criando um labirinto de rios e ilhas. Em seu leito, apresenta inúmeros igarapés, que garantem a sobrevivência de muitas espécies animais e vegetais, além de formarem uma paisagem única.
Ilha das Canárias: localizada na região do Delta do Parnaíba, é famosa pelas praias desertas e muitas dunas. Possui grande diversidade de fauna e flora locais.
Ilha do Caju: área de preservação ambiental com 27 Km de praias virgens, mangues, dunas, lagoas, igarapés e uma grande diversidade de aves. Abriga uma variedade incrível de aves migratórias, como a ave guará, símbolo da ilha. O acesso é liberado apenas para os hóspedes da Pousada Ecológica Ilha do Caju. Os passeios no interior da ilha são feitos por jipes, cavalos ou charretes e com a presença de guias nativos. Há também passeios de barcos, lanchas e caiaques, mas todos estes dependem da maré. A dança das marés do litoral maranhense faz as praias aparecerem de dia e sumirem à noite, quando a maré pode subir até sete metros.
Dicas
Bagagem: o limite de bagagem é de 10 kg devido ao pequeno espaço nas aeronaves navajo entre São Luís e Barreirinhas. O excesso de bagagem não será autorizado a ser levado a Barreirinhas, tendo de ficar guardado no aeroporto de São Luís.O Parque Nacional dos Lençóis é um lugar de puro contato com a natureza. Por isso, nem pensar em levar roupas pesadas.
Imperdível: vôo panorâmico sobre os Lençóis Maranhenses. A visão proporcionada por este passeio é inesquecível - do alto, vê-se a imensidão de dunas brancas entrecortadas pelas lagoas coloridas. Além disso, é possível observar o desenho que o vento faz na areia. E se você quer um contato maior com a comunidade local, sugerimos uma pernoite em Alcântara.
Gastronomia: com tantos mangues, a comida típica de Parnaíba não poderia ser outra que não o caranguejo. Aproveite e conheça a majestosa culinária. Nas "Bases", como são chamados os restaurantes onde o próprio dono e a família preparam os pratos, ou na praia, é indispensável a pescada em postas fritas, o caranguejo cozido e quebrado na hora. Carne de sol, camarão frito, galinha caipira e pato guisado também são destaques. Em Atins, o restaurante da Luzia faz camarões na brasa que valem a caminhada sob sol forte ou o passeio de jipe até lá.
Artesanato: não deixe de comprar peças de artesanato de palha de buriti. As peças de Barreirinhas são mais baratas que as de São Luís.
Cuidados: filtro solar e água para beber são indispensáveis durante os passeios. Quem tem peles mais sensíveis deve tomar cuidado redobrado, em meio às dunas não há sombras onde possa se esconder do sol. Procure caminhar pelos Lençóis Maranhenses de manhã bem cedo ou no final da tarde. Para a visita à Alcântara sugerimos, aos mais sensíveis a enjôo em barco, tomar Dramin na noite anterior ao passeio.
Energia Elétrica: a voltagem na região é 220V.
Ilha do Caju: é cobrado uma taxa ambiental de cerca de R$15,00 por pessoa, destinada ao instituto Ilha do Caju Eco-desenvolvimento e pesquisa, para custear os trabalhos de pesquisa e preservação da fauna e flora. Na ilha, crianças são aceitas somente a partir de 12 ANOS. As refeições quando solicitadas são servidas a la carte, o que necessita de um certo tempo de preparo. Para evitar demora, sugerimos aos clientes que efetuem seus pedidos antecipadamente.
Parnaíba: na cidade há algumas construções históricas interessantes, como o Complexo Turístico Porto das Barcas (1768) e a Catedral de N.S. das Graças (1770).
Melhor Época
A região pode ser visitada durante todo o ano. De dezembro a maio, as chuvas são freqüentes e após essa época, as lagoas ficam cheias (entre junho e setembro). Se possível programe a sua viagem para os meses de maio, junho ou setembro, evitando os períodos mais críticos da alta temporada.
Na época em que as lagoas estão mais secas (de dezembro a março), os passeios são direcionados para as lagoas permanentes, como a Lagoa de Santo Amaro, na região oeste do Parque.