Principais Atrações
.: Região Centro-Sul :.
Monte Quênia: a montanha fica localizada 180 Km ao norte de Nairóbi e pode, frequentemente, ser vista do alto dos edifícios da cidade. É um vulcão extinto formado há 2 milhões de anos. A montanha está situada no Parque Nacional do Monte Quênia. O Kenya Wildlife Service cuida do parque que possui uma área de 700 Km² e foi criado em 1949.
Nairóbi: é a capital do Quênia. Fundada em 1899, a cidade foi entregue na condição de capital de Mombasa em 1907. Encontra-se sobre o rio Nairobi, na província de mesmo nome, ao sul do país, e tem uma elevação de 1.661 m acima do nível do mar. Possui a maior população urbana do leste africano, estimada em 4 milhões de habitantes. Desde sua fundação como um campo de ferrovia em 1899, Nairóbi vem se transformando na maior cidade do Quênia e uma das maiores da África. Hoje, ela é um grande centro de negócios e cultura.
Reserva Masai Mara: está localizada no canto noroeste do Quênia, perto da fronteira da Tanzânia e é o parque de safári mais popular no Quênia. Os campos abertos são local para inacreditáveis, ricas e variadas formas de vida selvagem, e para a enorme migração anual de milhões de gnus e antílopes, destaque das viagens à África. A área inclui também Narok, uma cidade com pequenas lojas de lembranças, um correio e alguns bancos. Há também uma vila de maasais (tribo local) próxima.
Migração dos animais: uma das mais conhecidas e documentadas rotas de migração animal, a via Serengeti/Massai Mara, é um acontecimento notável. O ciclo se ajusta às modificações do clima da região em particular e aos fenômenos naturais intermitentes mais freqüentes. A necessidade dos animais de migrar não pode ser compreendida apenas como uma necessidade de novas pastagens. A migração resulta igualmente da busca por água e alimentos, bem como a continuidade de uma saga ancestral.
.: Região Centro-Oeste :.
Amboseli National Park: esta é uma área de planícies largas e secas, onde o horizonte e o céu se unem. Amboseli é conhecido por sua população de elefantes e grandes rebanhos, incluindo alguns touros. Sua área se estende por 400 Km até o mais impressionate gigante, o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, e possui uma vista desse pico que impressiona. A luz adiantada do alvorecer transforma a montanha numa gradação da cor roxa escura e um rosa etéreo. Esta área é casa de muitas comunidades maasai, centradas em torno do parque nacional. O parque é lar para mais do que apenas elefantes. Rebanhos de gnus, zebras e impalas pastam nas planícies abertas. Existem áreas de floresta de acácia que são boas para a observação de pássaros e são casas para muitos mamíferos pequenos. Chitas também são frequentemente vistas no parque, que é centrado em torno de um grande monte, com vista para fantásticas planícies circunvizinhas, cruzadas frequentemente pelos ciclones que levantam colunas de poeira até o céu. Este local é bom para andar e muitos acampamentos ou alojamentos organizam caminhadas ou viagens para passar o tempo em vilas de tribos maasai locais.
Great Rift Valle: o Great Rift Valley é uma fenda de 6.000 milhas que se estica do Líbano até Moçambique. Uma de suas partes mais profundas fica no leste da África, dividindo o Quênia em dois segmentos e que dá nome a uma de suas províncias. Os geólogos sabem que Rift Valley foi formado por violentas forças subterrâneas que rasgaram a crosta da terra. Estas forças fizeram com que os pedaços enormes da crosta se afundassem e forçou a modelação das rochas na erupção vulcânica. Evidências de que este processo de “rachadura” está ainda em andamento vem de muitos vulcões ativos e semi-ativos, situados ao longo do Rift Valley. A evidência da atividade vulcânica ao longo do rift é fornecida pela presença de numerosos esguichos quentes que saem da terra.
Aberdare National Park: o parque é formado por uma serra vulcânica, aproximadamente 100 Km ao norte de Nairóbi. O solo é vermelho por sua origem vulcânica, mas rico em matéria orgânica. Existem 2 principais picos, o Ol Donyo Lesatima (3.999 m) e Kinangop (3.906 m), separados por 3.000 m de alpes. Foi criado em 1950 para proteger as encostas da floresta e o terreno árido das montanhas. No parque é fácil avistar elefantes, leões, rinocerontes, panteras negras e o mais bonito dos antílopes, o “bongo”, que é raramente visto em safáris. O parque é de difícil acesso e existem várias razões para isso, uma delas é que a chuva forte deixa a estrada enlameada, sendo necessário um veículo 4x4 para chegar a qualquer lugar. A tudo isso é somada uma densa floresta que dificulta a visão. Por isso, o parque sempre fecha na época de chuvas.
Lago Naivasha: entre 1937 e 1950, este bonito e pacífico lago de água fresca era usado como um lugar de aterrisagem para passageiros de vôos destinados a Nairóbi. O hidroavião de Londres deveria aterrisar no lago onde se encontra hoje o Lake Naivasha Country Club e os viajantes embarcariam em um ônibus para Nairóbi. Hoje, este lago encantador, com seu clima fresco, transformou-se em um retiro para a população local e turistas que procuram paz. Por ser um lago de água fresca e com o solo fértil, esta é área principal de produção de frutas e vegetais e, mais recentemente, de vinhedos. Foram encontrados no lago em torno de 400 espécies de pássaros e uma quantidade razoável de hipopótamos. Entretanto, apesar dos esforços para a conservação, o balanço ecológico foi derrubado pela introdução de peixes para pesca esportiva, incluindo o Nile perch (um tipo de peixe), as lagostas vermelhas norte-americanas e de várias plantas aquáticas. Este é um dos melhores lugares para ver macacos pretos e brancos.
Lago Nakuru: este lago oferece uma das vistas mais espetaculares do mundo de animais selvagens: os flamingos cor-de-rosa. Quando as condições são adequadas, entre um e dois milhões de pequenos e grandes flamingos se alimentam nas margens do lago, junto com 10 milhões de outros pássaros. O melhor lugar para ver os pássaros é do Penhasco do Babuíno (Baboon Cliff), de onde a vista alcança por cima da ofuscante franja rosa ao redor das margens do rio. Mas atenção: não é garantido ver essa extravagância ornitológica - existem épocas em que as condições do lago mudam e os pássaros se movem para outros lugares. O lago Nakuru foi declarado um parque nacional em 1961 e cobre agora uma área de uns 200 Km². Lá, habitam outras populações como as de javali, antílopes e impalas. Outros residentes são os búfalos, as girafas, leões, leopardos e os rinocerontes pretos.
.: Região Norte :.
Reservas Samburu e Shaba: essas reservas ficam no norte do Quênia, aproximadamente a 200 de Nairobi. Shaba fica distante apenas algumas milhas de Samburu. A area é muito seca com acácias por todo o lugar exceto próximo ao rio Uaso Nyiro, que tem palmeiras à sua volta, abrigando grupos de araras. Samburu e Shaba atraem diferentes espécies de animais, únicos nesta área. E possuem uma grande população de pássaros e animais.Dicas
Bagagem: não é necessário muita bagagem. Em vôos nacionais, o limite permitido é de 15 Kg por pessoa. Para estadias no Treetops ou The Ark, recomenda-se levar somente bagagem de mão. Fique atento para as restrições da bagagem de mão e leia atentamente o check list que será entregue após a confirmação de sua viagem. Em caso de dúvidas, por gentileza, entre em contato com os consultores da Cia Eco.
Documentação: o visto de entrada no Quênia pode ser providenciado no Brasil junto ao Consulado Britânico ou localmente, mediante pagamento de taxa. A requisição do passaporte brasileiro em São Paulo poderá ser iniciada pela internet. O atendimento pode ser agendado na Polícia Federal (PF) pelo site da corporação:
www.dpf.gov.br.
Vacina: é obrigatório apresentar o comprovante internacional de vacina contra febre amarela. É importante informar que as vacinas devem ser tomadas com antecedência - no caso de febre amarela, até 10 dias antes da viagem - para não ser surpreendido com a falta de alguma delas na ocasião da procura nos hospitais.
Recomenda-se também as vacinas contra Hepatite A (em duas doses, sendo que ao tomar a primeira, a pessoa já estará imune), disponível em clínicas particulares, e contra tétano e febre tifóide, disponíveis nos Hospitais Emílio Ribas, Hospital das Clínicas e Ambulatório de Medicina do Viajante da Vila Clementino.
- Hospital Emílio Ribas: Av. Dr. Arnaldo, 165. Atendimento de Seg. a Sex., das 12h30 às 15h. Agendar: 55 (11) 3896 1366.
- Hospital das Clínicas: Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255. Atendimento de Seg. a Sex., das 07h30 às 15h.
Importante: Desde o dia 1º de junho de 2008, as vacinas contra febre amarela NÃO são mais aplicadas nos postos da Anvisa em Aeroportos e Portos do Estado de São Paulo. Nestes locais serão realizadas somente trancrições de certificados nacionais para internacionais. Para mais informações e esclarecimento de dúvidas,dirija-se ao posto de saúde mais próximo ou consulte o Ambulatório de Medicina do Viajante: 55 (11) 5084-5005, na Avenida Borges Lagoa, 770. É importante ligar para agendar uma visita.
Em São Paulo, o passageiro pode dirigir-se aos postos localizados nas Rodoviárias do Tietê (aberto diariamente, das 8h às 22h) e Barra Funda (aberto diariamente, das 8h às 20h).
Fuso Horário: + 5h em relação ao horário de Brasília. No verão, a diferença é de apenas 4h.
Idioma: Inglês
Moeda: Schilling. Para ter uma idéia do valor do câmbio, você pode consultar:
www.cotacao.com.br.
Gastronomia: a carne é parte na região norte do país. A carne de frango é mais cara e, portanto, a população prefere pratos com carne e arroz. A castanha é a base de muitos alimentos. Dica: água sempre mineral.
Energia Elétrica: 220V
Alfândega brasileira: ao desembarcar no Brasil, são permitidos objetos de uso pessoal, roupas, brinquedos e U$500 em eletrônicos, mais U$500 de Free Shop.
Arte Africana: O artesanato do Quénia é variado de acordo com a região: esculturas de madeira, pulseiras Masai e batik. A manifestação artística na África representa usos e costumes das tribos africanas, através de pinturas, máscaras e esculturas feitas em diversos materiais.
Cuidados: Nos lodges e acampamentos em partes mais altas, especialmente ao redor do Monte Quênia, faz mais frio durante a noite, portanto é importante levar agasalhos. No Quênia, a temperatura varia de 12 a 27ºC nas partes mais altas. Durante o dia faz calor e as noites são mais frescas. O safári requer um comportamento discreto na savana. Roupas de cor verde ou cáqui são ideais. Esta indicação também é válida para a capa de chuva e para a malha de lã, uma vez que a madrugada na savana pode ter temperaturas por volta de 5 graus ou menos.
Fotografias: não é permitido fotografar edifícios, aeroportos e instalações militares. Pedir permissão antes de fotografar qualquer pessoa, especialmente membros das tribos masai e samburu, bem como os seus rebanhos. Os animais podem ser fotografados. Sempre peça informações ao seu Guia/Ranger. Pode-se encontrar filmes e pilhas na maioria dos lodges, mas recomenda-se adquirí-los em Nairobi.
Gorjetas: a carregadores de malas recomenda-se U$ 1,00 por mala, a de camareiros em hotéis e restaurantes normalmente estão incluidas. Ao final dos safaris, recomenda-se gorjetas equivalente a U$5,00 por pessoa por cada dia de safari. As gorjetas não são obrigatórias e obviamente fica a critério de cada um.
Melhor Época
O Quênia é um país tropical e a temperatura varia de 12ºC a 27ºC nas partes mais altas. Durante o dia faz muito calor e as noites são mais frescas. A estação de chuva é característica dos meses de março, abril e maio. Portanto, recomenda-se a viagem entre Junho a Fevereiro.
A época da seca, de Julho a Setembro, é a ideal para visitar a região. Nesse período, a vida se concentra ao redor de menos reservas de água pelo território e é mais fácil de ser detectada. As expedições ao Monte Quênia também são feitas nessa época.
A grande migração de animais do Serengeti (Tanzânia) para o Masai Mara (Quênia) acontece de Julho a Outubro até meados de Novembro. Esse movimento dos animais depende do período e quantidade de chuvas, sendo assim, é difícil definir com precisão.
Entre Dezembro e Março, o sentido da migração é inverso, portanto esta também é uma boa época para os safáris.