Nossa viagem pela África começou em Victoria Falls. Eu (31), minha namorada (28) e minha mãe (68) saímos de Floripa para conhecer os mistérios e a natureza africana. Fomos bem recebidos pelo guia local, que foi muito educado e prestativo desde o começo até o final da estadia no Zimbábue. Como nosso inglês estava enferrujado, logo que chegamos levamos aquele susto de pensar “como vamos nos comunicar?”, mas para nossa surpresa o nosso guia falava fluente o espanhol e se esforçava bastante para falar português, o que foi ótimo para nós!

O Hotel Kingdon é de cinema, o atendimento é ótimo e a estrutura é perfeita. Quando chegamos fomos recebidos com suco e um nativo da tribo local. Em frente ao hotel sempre tinha diversos pumbas (javalis bem mansinhos) e baboos (babuínos com a família completa), que davam um show!

A natureza do Zimbábue e o carisma do povo, tanto nas ruas quanto nos pontos turísticos, é de admirar. Muita alegria num povo bonito, simpático e muito educado. Andar na rua e falar com as pessoas que passam não dá medo, apenas curiosidade em querer conhecer mais sobre tudo!

No país ficamos 3 dias (2 noites), o que foi o suficiente para conhecer as cataratas (são lindas, de encher os olhos), o safári de elefante (andar e tocar no elefante é muito emocionante), a fazenda de crocodilos (podemos pegar os pequenos nas mãos) e fazer um cruzeiro para ver o pôr do sol no Rio Zambezi (o entardecer mais belo que já vimos na vida).

 

Em todos os passeios são servidos lanches rápidos e muito saborosos. Todos os guias e pessoas envolvidas com as atividades são muito bem treinadas e educadas. Apesar dos passeios não serem baratos (tudo é pago em dólares), as atividades contratadas são ótimas e muito diferenciadas, além do que o atendimento é perfeito, o que dá a sensação que valeu muito a pena o investimento a cada momento!

 

No outro dia fomos para Cape Town. Quando chegamos no aeroporto já pegamos o carro alugado. Dirigir em mão inglesa é fácil, a não ser por dois motivos: na hora de entrar em algum cruzamento a cabeça dá um nó e também na hora de dar seta, pois a alavanca da seta e do limpador de para-brisa também são invertidos! Tirando estes detalhes, tudo bem fácil.

 

A cidade é linda, casas e prédios bem montados, trânsito perfeito, cidade organizada e sempre com aquela bela e majestosa Table Mountain se mostrando. O Strand Tower Hotel fica bem no centro, perto de tudo. O Waterfront é uma coisa de louco, um empreendimento que nunca vi igual. Um caldeirão de lojas, restaurantes, pessoas de todos os cantos do mundo e muita cultura rolando entre o mar e as montanhas.

 

Fizemos de carro o circuito em volta da cidade que é belíssimo e cheio de paisagens paradisíacas, passando pela baía dos pinguins (chegamos muito perto deles), indo até o parque do Cabo da Boa Esperança (este lugar é demais, cheio de energia positiva e muita natureza bem cuidada) e voltando por estradas sinuosas e muito bonitas que acompanham o mar. No Cabo, um grupo de baboos subiu em nosso carro e fez uma grande algazarra!

 

Subimos a Table Mountain de bondinho, e vale muito a pena fazer este passeio. O topo é show, vista maravilhosa e um lugar muito agradável. No Waterfront ainda fomos no aquário, que é muito agradável e cheio de novidades. Também pegamos o barco para conhecer a Robben Island. Os passeios que fizemos na Cidade do Cabo não foram caros e percebe-se que a cidade é muito bem preparada para o turismo.

 

Fomos até uma cidade bem perto, Hermanus, que é um santuário de baleias e tem passeios de barcos. Só aproveitamos o visual (que é lindo). Tentamos ir ao Jardim Botânico, mas quando estávamos chegando começou a chover fraquinho, então desistimos.

 

Existem mil outras atividades em Cape Town (museus, feiras ao ar livre, passeios, esportes de aventura, helicóptero, mergulho com tubarões) mas não deu mais tempo para fazermos outras atividades, porém é certo que fizemos as principais atrações.

 

Finalizamos as férias em alto estilo: safári na região do Kruger. Ficamos no Kapama, que é uma reserva privada contígua ao Kruger, mas com algumas diferenças: no Kruger o jipe do safári não pode sair da estrada, já no Kapama o jipe pode andar onde quiser, mesmo fora da estrada. Além disso, no Kapama as acomodações são um pouco mais luxuosas.

 

Já na chegada o aeroporto é um espetáculo: uma pista de pouso bem simples no meio da savana. O avião não pode ter turbina, tem que ser daqueles de hélice. As malas são entregues na calçada, no estilo “cada um por si”. Mas tudo deu certo, é uma bagunça organizada. O guia nos pega ali mesmo e até o final da estadia é sempre o mesmo guia (que chamam de Ranger ou aventureiro).

 

O Kapama Lodge é dos sonhos! Ótimo exemplo de arquitetura integrada em meio à natureza, com os funcionários todos à caráter e bem nativos. Ótima estrutura, tudo muito bem organizado e confortável.

 

Os safáris saem às 6h e 16h30, então conseguimos fazer 4 safáris. Não vale a pena perder nenhum, pois mesmo que veja bichos repetidos sempre acontecem situações diferentes. O jipe era confortável e totalmente aberto, o que dá um pouco de medo no começo, mas depois é só aventura! Ficar lado a lado com um leão é inesquecível. Mas percebe-se que tudo é feito com muita segurança e competência.

 

Vimos muitos e muitos animais: leões, leoas com filhotes, manada de elefantes, girafas, búfalos, rinocerontes, antílopes, javalis, pássaros... A girafa é engraçada, pois é um bicho bem grande e desengonçado, mas ela pensa que escondendo a cabeça fica totalmente escondida!

 

O tempo todo o guia dá explicações sobre tudo e nos deixa num bom ângulo de visão dos animais. O lugar é muito limpo. Em todos os safáris (inclusive noturnos) paramos no meio da savana para comer uns petiscos e tomar alguma coisa.

 

O café da manhã em todos os hotéis foi muito bem servido (no Kapama tinha diversos macaquinhos em volta do refeitório, pedindo frutas aos turistas). Todos os serviços de shuttle, guia e passeios contratados com a CiaEco deram perfeitamente certo, nenhum problema.

 

Muito obrigado pela atenção e parabéns pela competência. E que venham as próximas férias! Abraço a toda equipe CiaEco!