Passamos 7 dias em Galápagos e 4 dias em Quito. Foi um passeio maravilhoso e inesquecível!

Por causa do fuso horário a favor, chegamos a Quito no início da tarde e resolvemos sair por aí. Pegamos um táxi e subimos a montanha que domina a paisagem de Quito de teleférico (mais de 4.000 metros). Embora sentíssemos a altitude, a vista mais do que compensou.

Na manhã seguinte voamos para Galápagos com escala em Guayaquil. Chegamos à ilha de Baltra, onde, já nos cais, fomos recepcionados por leões marinhos. Embarcamos na M/N Santa Cruz, ancorada no Canal de Itabaca, perto do aeroporto.

No primeiro encontro a bordo explicaram que não iríamos fazer um simples cruzeiro, mas sim uma “expedição”, onde aprenderíamos muito sobre a formação e a flora e fauna de Galápagos. O roteiro incluiu 4 ilhas: Espanhola, Floreana, Fernandina e Isabela.

Como as ilhas estão espalhadas por uma grande área, a melhor (e mais agradável) maneira para ver tudo é por barco – e este barco foi perfeito. Nem tão grande, nem tão pequeno. Éramos cerca de 70 pessoas de diversas partes do mundo. As acomodações (com vista para o mar), os equipamentos e a comida foram excelentes. A tripulação contava com guias experientes, incluindo muitos biólogos. A preocupação com a segurança foi total.

Nossa expedição foi de 4 dias (3 noites). No mesmo dia da chegada, ancoramos na praia de Bachas (Ilha Santa Cruz), onde fizemos nosso primeiro passeio em terra – vimos pelicanos, iguanas e flamingos. À noite, o barco seguiu viagem e, na manhã seguinte, já estávamos ancorados na Ilha Espanhola. Fizemos dois passeios nesse dia: manhã na Ilha Espanhola e tarde na Ilha Floreana. No dia seguinte, visitamos Fernandina (manhã) e Isabela (tarde).

A flora e fauna são parecidas entre as ilhas, mas cada uma tem suas particularidades. O terreno é rochoso e vulcânico, mas as trilhas são bem demarcadas. O sol foi forte (em fevereiro) e os contrastes entre rochas e mar foram muito marcantes.

Vimos muitos animais e aves: leões marinhos, focas, pinguins, iguanas, pelicanos, cormorões, fragatas, golfinhos, tubarões… Entre as aves, nossos favoritos (e de todo mundo!) foram os “piqueros de patas azuis”. Em uma das ilhas (possivelmente a Espanhola), fizemos snorkel e vimos vários tubarões-martelo nadando abaixo de nós. Na última noite a bordo, tivemos um coquetel, com direito a música ao vivo pelo capitão.

Na manhã seguinte desembarcamos em Santa Cruz para passar mais 3 dias no Hotel Finch Bay e visitar ilhotas próximas. No caminho, paramos na Estação Charles Darwin para ver as tartarugas gigantes e o museu.

O Hotel Finch Bay foi ótimo: pé na areia, simples, confortável e agradável. Como fica afastado de Puerto Ayora, há um serviço de barco para o trajeto. Os restaurantes em Puerto Ayora eram simples e acolhedores.

Fizemos dois passeios de barco de dia inteiro até as Ilhas Plazas e Ilha Seymour do Norte. Os iates estavam em boas condições e serviram uma refeição simples, mas boa, à base de peixe. As ilhas são pequenas, mas vimos novamente muitos animais e aves – sempre um prazer navegar por ali.

Depois retornamos a Quito para conhecer melhor a capital e arredores. Fizemos quatro passeios: ao Parque Nacional Cotopaxi (com destaque para o almoço em uma hacienda), ao mercado de Otavalo, ao centro histórico de Quito e à “Mitad del Mundo”, onde passa a linha do Equador.

Acho que a alma do passeio foi o tempo em Galápagos, mas a capital e redondezas também valiam à pena.

Agradecemos pela ajuda na elaboração e execução do roteiro e à Cia Eco pela organização em geral – em especial ao nível de serviço do parceiro receptivo, que foi excepcional.

Richard