Cuzco e Machu Picchu
Viajante Cia Eco
Victor Hugo Lopes
Graças à Cia Eco e aos serviços prestados no Peru, tivemos uma viagem de 13 dias com total tranquilidade, sem qualquer tipo de problema.
Eu e a Keyla (minha noiva) gostaríamos de destacar a atenção que a Cia Eco dispensa aos seus clientes e a surpreendente qualidade dos serviços prestados no Peru. Graças a isso, tivemos uma viagem de 13 dias com total tranquilidade, sem qualquer tipo de problema. Passamos um dia em Lima e os outros 9 em Cusco, 1 em Águas Calientes e 1 em Machu Picchu; eu fiz a trilha Salcantay, enquanto minha noiva ficou em Cusco.
Em Lima, além do City Tour que te leva nos pontos mais importantes, é legal conhecer o Museo do Oro que fica no Larcomar (uma galeria cravada nos paredões à beira do Pacífico). Imperdíveis também são o Pisco Sour e o Ceviche. Cusco já te impressiona do avião... a geografia é muito diferente da que estamos habituados. Como eu ia fazer a trilha que passa no pé do Nevado Salcantay (6.300 m), ficava olhando aquelas montanhas gigantes pensando em como seria minha experiência. Cusco realmente fica rodeada de montanhas e é muito charmosa.
Um passeio que normalmente não é feito porque tem que ser comprado à parte, mas que vale muito a pena, é Chinchero, Maras e Moray. Maras é uma salina onde brota da montanha uma água mais salgada que a água do mar. Moray é um centro experimental agrícola feito em crateras, e Chinchero é uma das cidades mais altas do Peru (3.800 m), onde também há ruínas da civilização inca. Inclusive, neste passeio o almoço foi num dos restaurantes mais bonitos que eu e a Kê já fomos... e muito bom também!
Também fizemos o passeio do Vale Sagrado, o de Pisac, e eu a trilha Salcantay. As primeiras 24 horas de trilha foram desafiadoras, mas nada impossível. Quem gosta de trekking, faz numa boa! O problema é que a primeira noite de sono é num local a 4.200m. Segundo o guia, a temperatura chegou perto de -8 °C. O saco de dormir que aluguei esquentava bem, mas o ar rarefeito e o frio exigiam escolhas difíceis: ou cobrir o rosto e ficar com sensação de sufoco, ou respirar melhor e encarar o frio no rosto. Foram poucas horas de sono; mas ao amanhecer, rapidamente chegamos ao ponto mais alto da trilha (4.600m) e, a partir daí, foram 4 horas de descida. Começamos a transição para um clima mais úmido, menos frio, com paisagens completamente diferentes e noites bem mais tranquilas.
Muita gente achou pior as 4 horas de descida (porque força o joelho e detona os dedos do pé) do que a subida do primeiro dia. Aqui vai um pulo do gato: em Mollepata, antes da trilha, comprei dois cajados de madeira numa mercearia por cerca de R$ 3,00. Valeu muito a pena! Enquanto muita gente sofria, eu ia curtindo a descida e o visual, me apoiando nos meus cajados (que aguentaram firme até o final). Para quem já fez outros trekkings pesados e tem espírito aventureiro, vale muito a pena! O guia comentou que há 20 anos todas as montanhas por onde passamos tinham os picos nevados; com o aquecimento global, talvez um dia nem mesmo Salcantay resista. Vão logo!
Enquanto isso, a Keyla ficou em Cusco. O povo peruano é mais uma das riquezas daquele lugar espetacular; ao lado da história, da geografia, do artesanato, da música, danças, da cerveja Cuzqueña, dos animais, dos mistérios, dos templos, das igrejas... Boa viagem y hasta luego! Ah... e vão com as malas vazias, pois só não compramos mais coisas por causa do excesso de peso na volta... rsrsrs... é tudo muito bonito e barato (artesanatos, roupas...)!