A enorme Praia do Forte, com seus arrecifes e piscinas naturais, ficou famosa como a Polinésia brasileira. Além de seus atrativos naturais, tem muita história para contar. Quando, no lugar de seus inúmeros coqueiros, ainda havia uma mata fechada, desembarcou ali Garcia D'Ávilla, a mando do rei D. João III, em 1549. A 3 km de onde se localiza hoje a vila da Praia do Forte, ele construiu um castelo, o único em estilo medieval no Brasil. Hoje, as ruínas do Castelo Garcia D'Ávilla podem ser visitadas.

A Praia do Forte também abriga a base de um dos projetos ecológicos mais importantes do país, o Projeto Tamar, que protege as tartarugas marinhas, o maior símbolo do local. Entre julho a outubro, a praia tem a honra de receber as baleias Jubarte.

Avistagem de Baleias: entre agosto e outubro, as Baleias Jubartes podem ser observadas na região. O barco sai diariamente às 9h, depois de uma palestra. O passeio, monitorado por biólogos e técnicos do Projeto, tem a duração aproximada de 5 horas. Mais informações: Instituto Baleia Jubarte: (71) 676-1463.

Castelo Garcia D'Ávila: foi a primeira grande edificação portuguesa no Brasil, que funcionava como uma verdadeira fortaleza. Os D'Ávilla foram uma das famílias de latifundiários mais poderosas do país. Sua propriedade abrangia mais de 800 mil quilômetros quadrados, indo de Salvador até o Maranhão, desmembrando-se em 1852. Atualmente, só restam resquícios desse patrimônio: as ruínas do castelo.

Lagoa do Timeantube: às costas da vila dos pescadores, é possível remar entre suas plantas aquáticas e juncos, descobrindo uma paisagem bem diferente.

Mergulho submarino: pode ser feito por iniciantes e credenciados e é relizado nas Piscinas Naturais do Papa-Gente, um eco-sistema único que proporciona o contato com uma vida marinha abundante com variedade de pequenos cardumes, algas, pedras e crustáceos. O mergulho é feito numa profundidade máxima de 6 metros com disponibilidade de todo equipamento necessário à prática.

Projeto Tamar: este projeto estuda e protege as tartarugas marinhas que desovam nas areias de algumas praias e ilhas do litoral brasileiro. Criado em 1980, conta com 21 estações e monitora 1000 km de litoral. É na Praia do Forte que se localiza sua base principal. Muitos pescadores da região, que antes matavam as tartarugas ameaçadas de extinção, hoje são voluntários do projeto. A base do projeto Tamar possui um pequeno museu, lojinha e tanques em que se pode ver as tartarugas pequenas e grandes.

Vôo Panorâmico:  na pista de pouso na Praia do Forte. Embarque em monomotor de fabricação americana (Cessna aircraft) com motor de 150 hp de alta performance, asa alta e trem de pouso fixo. Sobrevoaremos o Projeto Tamar, as Piscinas Naturais do Papa Gente, a Vila, a Resrva da Sapiranga de onde podemos avistar o Rio Pojuca e o Castelo Garcia D’Ávila. Favorecido por ventos alísios.

Tartarugas by Night: ele acontece durante os meses de Dezembro a Fevereiro. Operado em parceria com o Projeto Tamar é um programa para ajudar a salvar as tartarugas marinhas da extinção e conhecer mais de perto o trabalho do Tamar durante a época de desova. Monitorado por biólogos do próprio Projeto, o grupo assiste a um vídeo sobre as tartarugas marinhas e em seguida, de jipe para a praia, participa na soltura das tartaruguinhas recém-nascidas. As áreas de praia em Costa do Sauipe e Praia do Forte são importantes bolsões de desova no litoral brasileiro.